3.14.2006

revelando-se, ganhou um irmão, um apreciador, não sei ao certo, mas, pelo menos, um aprendiz, isso com certeza; tem a quem correr e recorrer; Conseguiu se sobrepor a sua vontade insana e se controlar. Ela, ainda que diferente, o faz pensar e sentir. Bem ou mal, ninguém sabe, nem ele mesmo, mas, sentir... Isso já basta! Para quem acha solitário o fato de estar só, simplesmente só.
Tentando suavizar as vestes já opacas pelo tempo.
"oh, sim!"

3.12.2006

"...e até quem me vê lendo jornal
na fila do pão sabe que eu te encontrei
e ninguem dirá
que é tarde demais
que é tão diferente assim
do nosso amor
a gente é que sabe que pena
ahh vaii..."

Sozinho, é assim que ele se sente; mesmo rodeado das melhores pessoas e sentindo, ou pelo menos achando que sente, os melhores sentimentos. Suborno, seria estranho, mas, talvez, uma fuga, subornar o coração ou a mente. Fuga, fugir??? Nada, não existe motivo pra isso. Melhor encarar. Talvez seja doença, mas ontem uma amiga o disse que não. É tudo questão de saber usar neurolinguística, ou não. Ele Espera que sim! É muito complicado não poder se abrir com quem ele quer, ele sabe, mas mesmo assim tem de ser. E ela parece feliz, mesmo sem saber. Ela algumas vezes o deixa triste, também sem saber... Ele está confuso, não sabe mais como é e o que sente, os amigos o ajudam, gritos grutuais, arrrgggg. Talvez o que aconteceu o acordou, ela não tem culpa, ela sofre com isso, não, ela não pode sofrer. Ele sofre por ela sofrer, mas, mesmo assim, ele não consegue. É muito mais difícil do que qualquer pessoa possa imaginar, eles vivem envoltos em um tecido fino, leve e macio; esse os deixa um pouco fora da realidade e o mesmo os superprotege, parando e deixando tudo lindo, inteligente. Bom e ruim. Ele chora, não aguenta a dor, seu coração está partido. Ela é perfeita, ele é problemático! "Ai, dói" E é a pior dor, ele deve gostar, mais uma vez, muito, pois não é a primeira vez que a sente e parece que não aprendeu. Faz por onde sentí-la novamente, ela que o deixa disperso, perdido, mas ele não tem mais tempo. Não pode sentar e deixar a vida passar. Antes pudesse e não quisesse ou quisesse e não pudesse, mas não querer e não poder é o fim, é o fiiiimm. Isso pode não ser o que ele pensa. Ela chegou num momento desses, ele não entende como. Agora, depois do tempo, parando pra pensar, não entende como isso aconteceu. Será que tudo se repete? Ele se sente bem, um pouco perdido, mas bem. O que o preocupa é o "SER" ELA, que se acha esquisito. O ser ele sempre chega a uma saída e não transpassa a ninguém o mal. Conflito interno, isso, conflito! Alguns notam, os mais próximos. Ela nota, sempre, antes dele. E quando ele nota é tarde demais. Ele é feliz, ou tenta ser.

Sozinhos chegamos as conclusões mais satisfatórias
quando nossos problemas são sulocionáveis.
Não existe problema sem solução e sempre outra idéia chega
para iluminar a nossa. É um mesclado de sentimentos e realizações
acompanhado, concatenando um sozinho com outro sozinho e talvez mais
Limpo.

3.11.2006

ele nunca mais tinha se sentido tão estranho. Mal e bem, nervoso e calmo, opostos, diferente. Alguns momentos parecem ter sido feitos para causar essa reação; situação com reações adversas, simples, porém complexo demais. Estranho, ele se sente assim. E o pior, não há culpa envolvida. Ela simplesmente chegou e disse, deixando-o perplexo, "Eu quero um tempo pra mim!". Uau... mais uma vez: reações adversas. Ele não se sentia mal, por incrível que parecesse. Ele se sentiu machucado; sentiu uma dor. Talvez seja masoquista, gostou dela; mesmo sabendo que traria sofrimento; não notando que trouxe mais sofrimento do que ele imaginaria; Mais sofrimento, ele pensava que estava preparado, preparado? Sim, preparado! Não, nunca que deixaria isso sair ao seu controle e tentou, tentou, tentou, mas, infelizmente, nada de controle. Controle emocional inadequado e involuntário.
Será que um sentimento tão forte pode ser abalado por tão pouco? Será que esse tão pouco possa significar muuuuuuito mais do que parece ser? O estado físico da matéria não altera, em ordem, sua complexidade. O sentimento não parece fluir mais o mesmo, mesmo ainda estando tão efervescente, vivo e transbordando. A angústia o assola, não pára pra pensar, mas também não pensa em outra coisa. Ele acha o mundo lindo e maravilhoso, ele acha que a vida é bela, ele conhece gente nova, ele se sente feliz! Será que ele é feliz?
Ele tem amigos, nos quais, se apoia, mesmo sem saber, e os faz de mentores, mesmo sem demonstrar, e tira de cada um uma parte importante do ser e estar podendo, assim, continuar sua jornada. E sempre aprendendo mais e mais. Será que ele pode parar? Eu posso parar, mas e ele? A fidelidade vai além do que se vê e o amor é tudo que não conhecemos.

quentinho demais

um lugar para colocar pra fora algumas angústias, coisas boas ou más, felicidades...